Toda a gente tem aquele filme que custa admitir em público que nunca viu. Todas as semanas, Rui Alves de Sousa e convidados vão passar vergonhas a corrigir esse...
Uma ida à Cinemateca para ver este filme de John Ford levou-me a perceber que este seria um óptimo Imperdoável. E foi o pretexto para algo inédito (e por isso, extremamente amador e com um som insuportável): fiz um episódio a solo. É um monólogo gravado com o telemóvel, ao frio e com tosse, no percurso a pé que vai da Cinemateca até a um estabelecimento lisboeta que tem bons pregos durante a noite. Uma experiência em que tentei deitar cá para fora tudo o que este filme me deixou.
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26:55
Yi Yi (com Ricardo Gonçalves)
O realizador e montador Ricardo Gonçalves também ainda não tinha visto este épico de Edward Yang e que é um dos seus filmes mais celebrados. Foi o pretexto para o convidado fazer um ciclo à volta do cinema de Taiwan, ficando mais a par desse mundo do que o apresentador deste podcast. A conversa passou por aí, pelos vários temas de "Yi Yi", os bons tempos dos DVDs, salas de cinema desaparecidas e um tema que estava a marcar a actualidade quando gravámos (que, apesar de entretanto ter sido resolvido, esse segmento foi mantido aqui para memória futura, até porque não perdeu relevância).
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1:04:06
Sexta-Feira 13 (com Filipa Correia)
A actriz Filipa Correia veio também ver o filme de 1980 de Sean S. Cunningham que deu origem a um dos franchises mais longevos da História do cinema de terror. Com um jovem Kevin Bacon, é aqui que se estabeleceram as bases do diabólico Jason, num slasher que não deu para uma conversa muito longa, mas que tem dado pano para mangas no que diz respeito aos pesadelos de gerações de espectadores. Uma conversa que deu azo para se atirarem outros clássicos do terror para cima da mesa, para discutir o que são sequelas de legado e outros tópicos.
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35:29
À Meia Noite Levarei Sua Alma (com Miguel Ferreira)
O blogger e podcaster Miguel Ferreira (Créditos Finais, Nalgas do Mandarim, Cinema de Gémeo) também nunca tinha visto o filme de José Mojica Marins que, em 1964, apresentou o Zé do Caixão. A personagem tornar-se-ia numa instituição do cinema brasileiro, aparecendo em muitas outras histórias de terror até à morte do seu criador. A conversa passou pelas peculiaridades do filme e da personagem, mas também se falou de sequelas de legado, outros filmes de terror e muito mais. Aconselha-se a escuta prévia do episódio do podcast Cinema de Gémeo em que participei, porque há uma ou outra chalaça que só se percebe com a referência certa. Criámos todo um crossover podcástico.
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44:37
Fama (com Filipa Correia)
Mais uma vez a actriz Filipa Correia vem ao podcast, agora para falar de um improvável imperdoável: o filme de Alan Parker lançado em 1980, com a escola de talentos mais célebre do cinema, e com uma canção que ultrapassou a fama de "Fama". Um filme talvez mais interessante do que parece - pelo menos deu uma sumarenta conversa sobre o que estas escolas são e o que fazem aos seus alunos, as expectativas da juventude e as agruras da vida de artista.
Toda a gente tem aquele filme que custa admitir em público que nunca viu. Todas as semanas, Rui Alves de Sousa e convidados vão passar vergonhas a corrigir esses pecados. Dos grandes clássicos aos maiores fenómenos de popularidade, vamos descobrir essas falhas... imperdoáveis.