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Pergunta Simples

Jorge Correia
Pergunta Simples
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5 van 226
  • O que nos ensina a gentileza sobre comunicar melhor? Susana Coerver
    Vale a pena ser bom? Ou, num mundo cada vez mais polarizado, ser bom é quase um luxo ingénuo?Vale a pena parar, ouvir, acolher a diferença, quando tudo à nossa volta parece empurrar-nos para trincheiras de preto e branco, de certezas absolutas, de opiniões gritadas sem tempo para reflexão?É a velha questão da comunicação: comunicar é conquistar? Ou comunicar é escutar, é abrir espaço, é criar pontes? Neste episódio do Pergunta Simples viajamos pelo território onde a comunicação se encontra com a liderança, com a vida em equipa, com as nossas escolhas pessoais e até com a forma como a sociedade se organiza. Não é apenas uma conversa sobre empresas ou carreiras — é uma reflexão sobre como nos podemos relacionar melhor uns com os outros. Porque comunicar é isso: um exercício constante de traduzir complexidades em algo que faça sentido, que crie entendimento, que nos permita avançar juntos. Falamos de como a bondade, longe de ser fraqueza, pode ser uma das mais poderosas ferramentas de comunicação. Num mundo em que agressividade gera agressividade, insistir na gentileza é uma forma de resistência. E aqui surge a primeira lição clara desta conversa: comunicar com generosidade abre espaço para que o outro se revele. Não se trata de convencer, de impor, mas de criar condições para que as diferentes vozes se sintam seguras para participar. Quantas vezes o mais inteligente da sala é precisamente quem está calado? Quantas vezes falhamos por não saber ouvir? A segunda lição está ligada à liderança. Durante décadas acreditámos que o líder tinha de ter todas as respostas, que era quem decidia sozinho o rumo de uma organização. Mas hoje sabemos que não é assim. Liderar é criar o espaço certo para que os talentos floresçam, para que as diferenças se transformem em riqueza coletiva. É perceber que nem todos têm o mesmo perfil — há os criativos, os analíticos, os voluntariosos, os pragmáticos. O desafio da comunicação está em conseguir juntar tudo isto sem deixar que as diferenças se transformem em guerra. Liderar é sobretudo comunicar com clareza, com humildade e com sentido de propósito. A terceira lição desta conversa leva-nos ao campo mais pessoal: a comunicação começa em nós. O sucesso não é apenas a carreira, os títulos, os lugares conquistados. O sucesso é a forma como alinhamos a nossa vida com os nossos valores e como conseguimos comunicar esse alinhamento ao mundo. É saber parar para pensar, redefinir o caminho, mudar de opinião quando necessário. É ter a coragem de arriscar, mesmo com medo, e de partilhar histórias que toquem os outros. Porque comunicar não é despejar conteúdos — é ressoar no coração de quem ouve. No fundo, este episódio é um convite a repensar o que significa comunicar num tempo em que as redes sociais alimentam a polarização, em que os algoritmos reforçam bolhas e em que a pressa parece ter substituído a escuta. Mas também é uma janela de esperança: se acreditarmos na inteligência coletiva, se soubermos envolver todos — dos chefes aos “índios”, dos entusiastas aos críticos — podemos criar um verdadeiro sentimento de pertença, uma cultura de colaboração que faz nascer soluções mais fortes, mais rápidas e mais humanas. Ao longo desta conversa, fica claro que comunicar é muito mais do que falar. É criar condições para que os outros possam falar. É abrir espaço para a diversidade de perspetivas. É ter a humildade de admitir que não temos todas as respostas. E é, acima de tudo, não esquecer que por trás de cada cargo, de cada função, de cada etiqueta, há sempre uma pessoa — com medos, com sonhos, com valores, com a sua própria história para contar. Se quisermos resumir: comunicar melhor passa por três gestos simples mas transformadores — ouvir mais do que falar, explicar sempre o porquê e alinhar a nossa vida com o que realmente tem significado. É isso que dá credibilidade, é isso que dá força à palavra, é isso que distingue um comunicador de alguém que apenas emite sons.
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    54:24
  • Como comunicar em crises de saúde? Graça Freitas
    “O maior desafio da pandemia não foi apenas o vírus. Foi comunicar sem certezas, todos os dias, sabendo que a informação era imperfeita e que o medo era imediato.” — Graça Freitas
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    56:08
  • Juventude eterna: Podemos reverter o envelhecimento? Maria Manuel Mota
    A ciência começa sempre por uma pergunta. Vida eterna: Podemos reverter o envelhecimento? Porquê? Como? Para quê? Podem escolher a melhor. Perguntas que parecem simples, mas que abrem mundos inteiros de investigação. Maria Manuel Mota gosta de lembrar que a boa ciência nasce assim: não de respostas imediatas, mas da capacidade de formular perguntas certas, no momento certo, com os olhos bem abertos para o que ainda não sabemos. É a partir desta ideia que nasce o GIMM Fest, um novo encontro internacional em Lisboa que, na sua primeira edição,  é dedicado ao envelhecimento e à longevidade. Durante três dias, especialistas de todo o mundo juntaram-se para discutir um tema que nos toca a todos: como vivemos mais tempo e melhor. Em Portugal, a esperança média de vida subiu de 60 anos, nos anos 70, para mais de 80 hoje. Não tarda e estamos nos 90, ou 100.  Mas a questão já não é somente quantos anos acrescentamos à vida. É como garantir que esses anos são vividos com saúde, qualidade e propósito. Dirigir um festival científico é apenas uma pequena parte do que Maria Manuel Mota faz. Todos os dias lidera uma comunidade de mais de 500 cientistas na Fundação GIMM, instituição criada a partir da fusão do Instituto de Medicina Molecular com o Instituto Gulbenkian de Ciência. O seu trabalho é recrutar talento, abrir espaço para novas ideias e garantir que cada investigador tem as condições necessárias para formular as suas perguntas e procurar respostas. Um retrato de liderança que junta ciência de ponta e gestão humana, num ambiente onde a colaboração conta tanto como a competição. Mas Maria Manuel Mota é, antes de tudo, investigadora. O seu nome está associado ao estudo da malária, uma doença que continua a matar centenas de milhares de pessoas todos os anos. Passou por Londres e por Nova Iorque, trabalhou com alguns dos nomes maiores da biologia do parasita Plasmodium e ajudou a desvendar como este organismo microscópico invade o fígado humano e se espalha pelo sangue. Nesta conversa ouvi Maria Manuel Mota falar da importância da intuição e até do acaso na investigação, sem nunca perder o rigor científico. Ouvimos histórias de como uma descoberta pode nascer de um detalhe esquecido ou de uma conversa inesperada. E percebemos como o trabalho de laboratório se cruza com temas que dizem respeito a todos: envelhecer, viver mais tempo, viver melhor. Tópicos falados00:12 Abertura — Perguntas, respostas e o espaço entreBoas-vindas e missão do Pergunta Simples: comunicar melhor através de boas perguntas.00:29 Quem é a convidada e o GIMMApresentação da cientista e do centro com +500 investigadores em Lisboa.01:29 GIMM Festival: envelhecimento e longevidadeO que é o festival, por que começa neste tema e o foco em viver mais e melhor.02:14 Liderar 500 cientistasRecrutar talento, criar cultura de colaboração e dar condições para investigar.02:54 Malária em focoPercurso internacional, o Plasmodium e o fígado como palco da infeção.03:09 Intuição, acaso e rigorComo detalhes e conversas inesperadas disparam descobertas científicas sólidas.15:46 Mentores e o “velcro” das celulas na viagem até ao fígadoA influência de Victor Nussenzweig e a experiência que explicou a viagem do Plasmodium até ao fígado.23:24 Perfuração celular: do filme à provaDo registo em vídeo à demonstração de que o parasita perfura células para chegar ao fígado.30:21 Como funciona o Fest (cientistas → público)Dois dias à porta fechada, síntese para a sociedade e perguntas-chave para orientar a investigação.35:26 Propósito, liderança e perguntas finaisViver com sentido, desafios de género na ciência e questões em aberto (inclui memória imunitária). LER A TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO 0:12 Ora, vivam bem vindos ao pergunta simples, o vosso podcast sobre comunicação. As férias deverão acabaram e estamos de volta para uma nova série de programas, sempre à volta das perguntas e das respostas e de tudo aquilo que está no meio delas,
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    43:58
  • Como comunicar com os adolescentes hoje? Tânia Gaspar [ESSENCIAL]
    “Os adolescentes não são o problema. O problema é quando não lhes damos condições para florescer. Eles têm uma enorme capacidade de reflexão e consciência — só precisam de espaços seguros para o mostrar.” – Tânia Gaspar
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    1:04:13
  • Quem conta as histórias do bairro? António Brito Guterres [ESSENCIAL]
    Quando pensamos em Chelas, Marvila ou na Cova da Moura, o que nos vem à cabeça? Crime? Exclusão? Estigma?A verdade é que, na maior parte das vezes, os bairros periféricos só aparecem nas notícias por más razões. Mas quem lá vive tem uma história muito mais rica para contar — feita de cultura, solidariedade, música, resistência e sonhos. Quem conta as histórias do bairro? António Brito Guterres [ESSENCIAL] Neste episódio do Pergunta Simples, revisitamos uma das conversas mais marcantes do último ano: a entrevista a António Brito Guterres, assistente social, investigador em estudos urbanos e contador de histórias. António tem dedicado a vida a dar voz a quem raramente a tem. “Se as narrativas não saltam o muro, essas pessoas deixam de existir para os outros”, lembra. Ele é uma figura central para compreender a questão de quem conta as histórias do bairro? António Brito Guterres [ESSENCIAL] Ao longo da conversa, atravessamos temas que tocam fundo na vida em comunidade e na forma como nos vemos como sociedade: 📍 Narrativas invisíveis – porque é que a comunicação sobre os bairros continua a ser reduzida a duas categorias: crime e acidente. 🏘️ Urbanismo e desigualdade – como o desenho da cidade pode reforçar exclusão e perpetuar ciclos de pobreza. 🎵 Rap e resistência – de Plutónio a Bispo, como a música se tornou poesia, identidade e ponte cultural. 🚓 Segurança e fricção – a relação tensa entre polícias e comunidades, entre perceção mediática e realidade vivida. 🌱 Esperança e futuro – os sonhos das novas gerações e o que significa oferecer trampolins em vez de gaiolas. Mais do que um retrato sociológico, António Brito Guterres traz uma reflexão poderosa sobre quem tem o direito de contar histórias. E sobre como a comunicação pode ser ferramenta de emancipação — ou de silenciamento. Esta é uma reedição especial da série [ESSENCIAIS], que recupera os episódios mais comentados e partilhados do Pergunta Simples nos últimos 12 meses. Se ainda não ouviu esta conversa, o verão é a altura certa para descobrir. 🎧 Ouça ou veja o episódio completo aqui: 🎦 YouTube 🎧 Spotify 🍎 Apple Podcasts 📺 RTP Play 🌐 Website 💡 E não se esqueça: subscreva o canal, ative o sino, deixe o seu comentário e ajude-nos a continuar a criar conversas que fazem diferença.
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    57:16

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O Pergunta Simples é um podcast sobre comunicação. Sobre os dilemas da comunicação. Subscreva gratuitamente e ouça no seu telemóvel de forma automática: https://perguntasimples.com/subscrever/ Para todos os que querem aprender a comunicar melhor. Para si que quer aprender algo mais sobre quem pratica bem a arte de comunicar. Ouço pessoas falar do nosso mundo. De sociedade, política, economia, saúde e educação.
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